Parauapebas tem encontro marcado com a tragédia (um trem desgovernado)
Data de Publicação: 11 de abril de 2020 18:35:00
Por Sinvaldo Braga
Canal 2N
18:35
Até que enfim o prefeito de Parauapebas resolveu se pronunciar a respeito da explosão de casos de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus no município. De quinta (9) para sexta (10), Parauapebas assistiu a um aumento de 125% nos registros confirmados. E, nessa leva, infelizmente um trabalhador de 42 anos perdeu a vida.
Em nota lacônica publicada em sua conta no Facebook, claramente escrita com muito ódio no coração à língua portuguesa, Darci Lermen discorreu sobre o caso. "...Trata-se de um homem, 42 anos, sem histórico de viagem. Portanto, tudo indica ser um caso de contaminação comunitária..." Ó, não me diga! Aparentemente, somos governados por um verdadeiro Sherlock Holmes. É óbvio que foi um caso de contaminação comunitária!
Ao traduzir o fragmento de tentativa frustrada de raciocínio do prefeito para o português clarividente, três possibilidades sobre a nossa situação diante da pandemia me ocorreram:
1. Temos um prefeito com sérios problemas de raciocínio lógico e semialfabetizado.
2. Temos um prefeito que finge ser retardado para não ter que dar explicações sobre a incompetência de seu governo.
3. Temos um prefeito e secretários simplesmente incompetentes, que não têm a menor ideia do que fazer diante da tragédia que se avizinha.
Qualquer que seja a possibilidade, a nota do prefeito permite concluir que viveremos dias difíceis de agora em diante.
Quem acompanhou as redes sociais na noite da Sexta-Feira Santa pôde ouvir áudios de médicos e enfermeiros dando detalhes sobre a nossa real situação.
Pelo andar da carruagem, e lamentavelmente, veremos mais mortes e não temos uma gestão municipal inteligentemente capaz de impedir ou mesmo minimizar essa catástrofe, mesmo com R$ 4 bilhões administrados em receitas nos últimos três anos de poder.
Somos todos passageiros de um trem desgovernado, sem freios e com o maquinista bêbado.
Que Deus nos ajude. E nos proteja.
Leia a nota completa abaixo:
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