Mundo em transe: Guerra da Ucrânia redesenha a geoeconomia global
Data de Publicação: 28 de julho de 2022 13:34:00
Por Redação
CANAL 2N
O jornal alemão Die Welt noticiou nesta quarta-feira (27) que, devido à Guerra da Ucrânia, o “FMI vê mundo à beira da recessão, e Alemanha é maior perdedora". E continua: “Alemanha está sofrendo particularmente as consequências de inflação e guerra, e a Rússia, sob todos os aspectos, está se saindo melhor que o esperado”.
Conforme o periódico, “Alemanha se tornou a grande perdedora”; e lista os principais problemas que enfrenta a potência europeia: balança comercial negativa e a implosão do abastecimento de energia, por conta da redução no fornecimento de gás russo.
EUA em recessão
Não menos grave é a notícia publicada hoje no Brasil 247 sobre a economia dos EUA: “O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos apresentou recuo de 0,9% no segundo trimestre em comparação com período anterior, na segunda queda consecutiva. Com o resultado, o país entra na chamada recessão técnica, quando a economia registra queda por dois trimestres consecutivos. No primeiro trimestre deste ano, o PIB estadunidense caiu 1,6%”.
Citando a CNN Brasil, o jornal digital ainda destaca: “O mercado já vinha operando com a possibilidade da economia norte-americana entrar em recessão, conforme o país passa pela maior inflação em mais de 40 anos. Na tentativa de conter a alta inflacionária, o Federal Reserve (FED - Banco Central dos EUA) elevou os juros em 0,75% ponto percentual, o que acabou por desacelerar a economia”.
Rússia melhor que o esperado
Por outro lado, o Globo destaca que “a enxurrada de sanções ocidentais contra a Rússia, encabeçadas pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE), não estão tendo o impacto esperado na economia do país e em sua capacidade de financiar a guerra contra a Ucrânia”, citando relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Segundo o Globo, “de acordo com o FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) da Rússia cairá 6% em 2022, bem menos que a contração de 8,5% prevista em abril. No ano que vem, contudo, a previsão é que a economia do país reduza 3,5%, 1,2 ponto percentual a menos que a estimativa de três meses atrás”.
E prossegue: “Estima-se que a economia da Rússia tenha contraído menos do que o previsto anteriormente no segundo trimestre, e as exportações de petróleo bruto e produtos não energéticos se mantiveram melhor do que o esperado”, sempre usando o relatório do FMI como suporte.
(Texto e editoração de Leônidas Mendes Filho/Canal2N. Leia mais aqui, aqui e aqui)
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