Atribui-se a Tom Jobim a frase “O Brasil não é para principiantes”. Atualmente, convertida em mantra e ditado popular! Na verdade, quase um axioma, isto é, uma “verdade por si mesma” (de modo grosseiro, é claro).

Embora axiomática, às vezes, se materializa diante de nossos olhos. Foi o que assitimos ontem com a Operação Tempus Veritatis, executada pela Polícia Federal (PF) (veja aqui), contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e integrantes do “núcleo golpista” que o cercava.

O que foi revelado beira o fabuloso, o fantástico. Reunidos, em dependências públicas do Estado brasileiro, com estrutura, serviçais e remuneração oriundas da mesma fonte, um bando, uma mílicia de terno, farda e gravata, planejava crimes contra o citado provedor e, pasmem, registrava, isso mesmo, anotava e filmava cada detalhe, cada projeto do intento criminoso.

Isto é sabido porque, ao sentirem nos lombos o “braço da Lei”, tomaram como estratégia a vitimização, alegando serem “alvos de perseguição política”. Por isso, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que preside o inquérito, retirou sigilo do vídeo do conclave criminoso chefiado pelo ex-presidente.

O vídeo agora divulgado registra a reunião sucedida em Brasília no dia 5 de julho de 2022 e faz parte das investigações da PF sobre a tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, que culminou com os ataques às sedes dos três poderes em 8 janeiro de 2023.

Assista na íntegra:

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(Com informações e vídeo do ICL Notícias)