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Ideb 2023: 9° do fundamental e 3º do ensino médio têm desempenho abaixo da meta

Ideb 2023: 9° do fundamental e 3º do ensino médio têm desempenho abaixo da meta

Data de Publicação: 14 de agosto de 2024 20:03:00
Por L. Tenente, M. Carvalho e B. Borges
G1

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O índice que mede a qualidade da educação no Brasil mostra, em 2023, melhoras pontuais em relação a 2021, mas ainda aponta que os avanços registrados não foram suficientes para colocar todas as etapas do ensino no país dentro das metas estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC).

Os problemas mais graves foram registrados no ensino fundamental II e no ensino médio, principalmente no desempenho dos alunos nas provas de matemática e de língua portuguesa. É o que mostrou, nesta quarta-feira (14), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ao divulgar os resultados do Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira.

Contexto

Quando o MEC definiu as metas no Ideb, considerou apenas o período de 2007 a 2021. Como ainda não foi divulgado um novo patamar a ser atingido, o g1 comparou os índices atuais à escala que estava vigente há dois anos. Veja abaixo:

- Nos anos iniciais do ensino fundamental, o Ideb nacional foi de 6 – um aumento em relação a 5,8 (em 2021) e 5,9 (em 2019). A meta para esta etapa do ensino, em 2021, era justamente 6.

- Nos anos finais do ensino fundamental, o número foi de 5, ante 5,1 no levantamento de 2021 e 4,9 em 2019. A meta para esta etapa do ensino, em 2021, era 5,5.

- E no ensino médio, o Ideb ficou em 4,3 – aumento de 0,1 quando comparado a 2021 e 2019 (4,2). A meta para esta etapa do ensino, em 2021, era 5,2.

Como observado, a única etapa que alcançou a meta foi a dos estudantes de 1º a 5º ano – puxada principalmente pela melhora do fluxo dos alunos (ou seja, da aprovação deles na escola).

Manuel Palacios, presidente do Inep, afirma que, no início dos anos 2000, as taxas de reprovação eram gigantescas, mesmo diante de pesquisas que mostram que reter o aluno não melhora o desempenho dele: “Acho que, se observarmos esses dados ao longo de 18 anos, é uma grande história de sucesso na educação brasileira. É preciso que a gente avance na educação na idade certa no país”.

Os dados apresentados são relativos a 2023. É a primeira avaliação nacional em larga escala que acontece após a pandemia de Covid-19 (a edição de 2021 teve menor adesão, por causa do fechamento das escolas).

(Com adaptações editoriais. Leia íntegra no G1 – aqui)

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