Cinema: entenda a história real do filme “A Mulher Rei”
Data de Publicação: 25 de agosto de 2024 19:00:00
Por Redação
CANAL 2N
O filme “A Mulher Rei”, que estreou, no Brasil, em setembro de 2022, continua dando o que falar: continua na lista dos 10 filmes mais vistos na lista do Prime Vídeo! Não é pra menos. A obra, que tem direção de Gina Prince-Bythewood e roteiro de Dana Stevens e Maria Bello, além de empolgantes cenas de ação e luta, é inspirada em histórias reais.
Tem mais! O filme traz um elenco majoritariamente negro, com destaque para a atriz norte-americana Viola Davis, que interpreta a general Nanisca. A personagem comanda as “Agojie”, um exército formado por mulheres do Reino de Daomé.
Desde sua estreia, nos Estados Unidos, vem batendo recorde de bilheteria, com arrecadação estimada em US$ 19 milhões apenas no primeiro fim de semana de exibição.
O filme “A Mulher Rei”
“A Mulher Rei” é ambientado no ano de 1823. E mostra como viviam as “Agojie”, exército de mulheres liderado pela general Nanisca, que tem como objetivo proteger o reino de Daomé na África Ocidental. Unidas, elas lutam para combater diversas ameaças: colonizadores franceses, traficantes de escravos e inimigos que tentam conquistar suas terras.
O exército feminino foi constituído a partir da redução forçada do número de homens. Isso aconteceu porque a população masculina era levada como escrava para o Império Oyo, além de servir como troca de mercadorias na África Ocidental. Em função disso, as mulheres eram colocadas como “soldados”.
Para quem não sabe, “A Mulher Rei” é inspirado em eventos reais. A trama está baseada na história das “Amazonas do Daomé”, um exército que existiu no Reino de Daomé (atualmente, a região é conhecida como Benim, localizada na África), entre meados séculos XVII e XIX.
Em função da baixa de homens, o reino formou combatentes mulheres para se defender de rivais. A colonização europeia na África no século XX levou ao fim desse exército feminino. Especialistas acreditam que o Amazonas do Daomé foi composto por cerca de seis mil soldadas.
(Com informações do G1 e do Educa+Brasil)