Para o Cinema, o ano de 2023 foi marcante: uma sequência de filmes espetaculares que, com roteiros marcantes e produções memoráveis, ganharam o coração do público e bateram recordes de bilheteria!

Com produções para todos os gostos e objetivos, o Cinema em 2023 trouxe de tudo: “Barbie”, “Super Mario Bros”, “Jogos Vorazes: A cantiga dos Pássaros e das Serpentes”, “Zona de Interesse”, entre outros, são bons exemplos dessa efervescência.

O CANAL 2N, como dica para o fim de ano, preparou uma lista com sugestão dos melhores filmes, na opinião de seus editores, lançados em 2023 - e suas respectivas sinopses.

Veja a lista:

1. As Oito Montanhas (Itália – Direção: Felix van Groeningen e Charlotte Vandermeersch): A trama acompanha Pietro (Lupo Barbiero), um menino da cidade, e Bruno (Cristiano Sassella), o último filho de uma aldeia de montanhas esquecidas. Ao longo dos anos, Bruno permanece sempre fiel à sua montanha, enquanto Pietro, de espírito livre, é cheio de idas e vindas. Seus encontros os introduzem ao amor e à perda, lembrando-os ocasionalmente de suas origens e deixando seus destinos se desdobrarem, enquanto Pietro e Bruno descobrem o que significa ser verdadeiros amigos para a vida. (Assista trailer).

2. Oppenheimer (EUA – Direção: Christopher Nolan): Baseado no livro biográfico American Prometheus, escrito por Kai Bird e Martin J. Sherwin, o filme conta a vivência do físico Robert Oppenheimer (Cillian Murphy), um dos principais responsáveis pela criação da bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial. No enredo, é possível ver desde o começo do Projeto Manhattan, como a abordagem inicial do exército estadunidense ao professor universitário, até mesmo as consequências da ação, que matou e feriu mais de 100 mil japoneses. (Assista trailer).

3. Napoleão (EUA – Direção: Ridley Scott): O filme traz um novo olhar sobre a vida do imperador francês, a partir da relação dele com a mulher, Josephine de Beauharnais (Vanessa Kirby). É numa dinâmica intermitente de atração e repulsa, de deslumbramento com o triunfo da batalha e o seu decorrente esvaziamento de sentido:  com absoluto tédio que Napoleão (Joaquin Phoenix) lidera seu exército em massacres contra as coalizões de Itália, Grã-Bretanha, Áustria e Rússia. As Guerras Napoleônicas consumaram o talento do seu líder para a logística e a estratégia de combate, mas o triunfalismo decorrente disso é diminuído, à medida em que os gestos de “avante” e “fogo” vão ficando mais e mais discretos e desinteressados. (Assista trailer).

4. Retratos Fantasmas (Brasil – Direção: Kleber Mendonça Filho): O filme faz uma espécie de cartografia apaixonada e pessoal da cidade do Recife, espaço crivado de memórias: a rua em que o realizador cresceu; as paredes da casa na qual conviveu com a mãe presentificada pelas imagens conservadas; o cachorro vizinho que “retorna” como fantasma em função da reexibição do filme que eternizou a sua imagem e os seus latidos; o centro da capital que pulsava antes do deslocamento do dinheiro às áreas mais valorizadas pela especulação imobiliária; as telonas de cinema que formaram caráter e criaram experiências definidoras. Portanto, de cara, soa mais como uma jornada poética, nostálgica e melancólica em meio à qual somos convidados a encarar as transformações da cidade à mercê da obsolescência, como qualquer organismo que nasce, cresce e está fadado a morrer. (Assista trailer).

5. O Mundo Depois de Nós (EUA – Direção: Sam Esmail): O filme, baseado no livro homônimo de Rumaan Alam, o drama distópico narra os problemas vividos por duas famílias em meio a um colapso tecnológico nos Estados Unidos. Além do drama, outra característica marcante do longa são os enigmas colocados em diversos momentos. A trama também aborda de forma subjetiva temáticas como desunião, preconceitos e alienação. O casal Amanda (Roberts) e Clay (Hawke) Sandford, que moram em Nova Iorque, decidem sair de férias para passar um final de semana em uma casa de veraneio com os filhos, quando presenciam uma série de coisas estranhas e eventos apocalípticos. (Assista trailer).

(Texto e editoria: Leônidas Mendes Filho. Com informações do G1, TechTudo, AdoroCinema e Omelete)